quarta-feira, 27 de junho de 2012

Projeto Moral da História do Museu Eugênio Teixeira Leal exibe o filme Soul Surfer Coragem de Viver



O Projeto Moral da História é uma iniciativa sem fins lucrativos que consiste na exibição de filmes infanto-juvenis, toda terceira terça-feira de cada mês, com o objetivo levantar reflexões sobre temas relevantes da sociedade. A entrada é gratuita e o filme é exibido no Cine-Teatro Góes Calmon do Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, na cidade de Salvador na Bahia. O filme que será exibido no mês de julho foi escolhido porque  mostra a história real e comovente de Bethany Hamilton, uma adolescente que precisa vencer os obstáculos da vida através do esporte, um verdadeiro exemplo de superação. O filme também foi escolhido por conta da ocasião da realização dos Jogos Olímpicos de Londres que terá início no dia 27 de julho.





Sinopse

Bethany Hamilton (AnnaSophia Robb) é uma adolescente apaixonada pelo surfe, o que a transformou numa campeã do esporte. Mas um dia sua sorte mudou e ela foi atacada por um tubarão, que arrancou um de seus braços. Apesar de parecer que tudo estava perdido, com o apoio dos pais (Dennis Quaid e Helen Hunt), da melhor amiga Sarah (Carrie Underwood) e das inúmeras cartas que recebe dos fãs, Hamilton cria coragem e junta forças para reaprender a pegar onda, respeitando seus limites, mas nunca abandonando sua vocação de vencedora.


Trailer



Ficha Técnica 

Título no Brasil: Soul Surfer - Coragem de Viver
Título Original: Soul Surfer
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 106 minutos
Ano de Lançamento: 2011
Direção: Sean McNamara

Data: 17/07/2012
Horário: 9:00h e 14:00h
Acesso: Gratuito, com agendamento prévio. Vagas Limitadas!
Local: Cine -Teatro Góes Calmon.
Classificação: 10 anos




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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Museu Eugênio Teixeira Leal promove exposição em homenagem à Maria Quitéria

O Museu Eugênio Teixeira Leal convida para a exposição Maria Quitéria, Heroína Baiana. A montagem presta homenagem à Independência da Bahia e a ocasião dos 220 anos de nascimento de Maria Quitéria. 

Nos últimos anos o Museu Eugênio Teixeira Leal, tem realizado montagens de exposições sobre a Independência da Bahia todo mês de julho sob a supervisão da Museóloga Cheryl Braga Sobral, desta forma, o Museu que também é conhecido como Museu do Dinheiro, promove a História da Bahia para que o povo baiano e  turistas conheçam ou relembrem os eventos e as personalidades históricas ligadas à Independência da Bahia.


A montagem apresenta peças do acervo permanente como medalhas e condecorações, destaque para a espada que pertenceu à Maria Quitéria.













O Quê: Exposição Maria Quitéria, Heroína Baiana
Quando: 03/07 à 02/08/2012, de terça a sexta, das 9h às 18h, sábado e domingo, das 13h às 17h.
Onde: na Galeria Francisco Sá, 1º andar, no Museu Eugênio Teixeira Leal, rua do Açouguinho, nº01 Pelourinho, Centro Histórico de Salvador.
Acesso: gratuito
Contatos para informações: 3321-8023/9551   metl.museografia@gmail.com 
Contatos para agendamentos de grupos: 3321-8023 / 9551   museueugenioeducativo@gmail.com




Maria Quitéria, Heroína Baiana 



Maria Quitéria de Jesus Medeiros é considerada a heroína da independência da Bahia, nasceu no dia 27 de julho de 1792, no Sítio Licorizeiro em São José das Itapororocas que fazia parte da comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, em 1832 foi desmembrado e tornou-se sede de Feira de Santana até 1840.

Em 1822, quando iniciaram as lutas no Recôncavo Baiano pela independência, Maria Quitéria fugiu de casa vestida com o uniforme militar do cunhado, José Cordeiro de Medeiros, de quem adotou o nome e patente ficando conhecida como "soldado Medeiros". Algumas semanas depois foi descoberta e transferida para o Batalhão dos Periquitos.
Após a guerra, Maria Quitéria foi condecorada pelo imperador D. Pedro I, no Rio de Janeiro, com a insígnia dos Cavaleiros da Imperial Ordem do Cruzeiro. 

"A Imperial Ordem do Cruzeiro foi criada por decreto em 1822 para comemorar a aclamação, sagração e coroação de D. Pedro I. É composta de: Placa de Grão-Cruz, Insígnia de Comendador e Insígnia de Cavaleiro, todas feitas em ouro e esmalte. "

Foto: Paulo Scheuenstuhl

Quando voltou para a Bahia, levou uma carta do Imperador a seu pai, pedindo que perdoasse a desobediência da filha. Maria Quitéria se casou com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha chamada Luísa Maria da Conceição. 
A heroína baiana faleceu aos 61 anos, no dia 21 de agosto de 1853, em Salvador, para onde havia se mudado com a filha após ficar viúva. Maria Quitéria morreu quase cega e desconhecida, apesar de ter sido a primeira mulher no Brasil a entrar para o exército e lutar bravamente.

Devido ao ano do centenário de sua morte, o então Ministro da Guerra determinou que em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército fosse inaugurado, em 21 de agosto de 1953, o retrato da insigne patriota. O retrato de corpo inteiro mais conhecido da heroína foi pintado por Domenico Failutti - 1920. Presenteado pela Câmara Municipal de Cachoeira. A obra integra atualmente o acervo do Salão Nobre do Museu Paulista, em São Paulo.


Em 28 de junho de 1996, um decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu Maria Quitéria como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, uma das poucas divisões do Exército que aceitam integrantes do sexo feminino.

Maria Quitéria é homenageada por uma medalha militar e por uma comenda com o seu nome, na Câmara Municipal de Salvador. 


A Câmara Municipal de Feira de Santana instituiu a Comenda Maria Quitéria, para distinguir personalidades com reconhecida contribuição à cidade e construiu um monumento na cidade, no cruzamento da avenida Maria Quitéria com a Getúlio Vargas em homenagem à heroína.



Monumento a Maria Quitéria, cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria - Feira de Santana, BA.



Estátua “Maria Quitéria de Jesus, Soldado Medeiros", de José P. Barreto (21 de agosto de 1953 - inauguração). Rua Lima e Silva - Praça da Soledade, Bairro da Liberdade, Salvador, BA (ao lado da Igreja N. Sra. da Soledade).
Foto: Marco Aurélio Martins | Agência A Tarde


Maria Quitéria: Monumento ao 2 de Julho, na Praça do Campo Grande (Salvador, Bahia).

Maria Quitéria: detalhe no Monumento ao 2 de Julho, na Praça do Campo Grande (Salvador, Bahia).





Condecoração do Centenário de Maria Quiteria de Jesus 1853 - 1953


País: Brasil.
Marca do Fabricante: Casa da Moeda do Rio.
Metal Bronze
Medalha - 35mm
Catálogo de Medalhas da Republica de Kurt Prober pag. 126 - 22B














Referências:


CALMON, Pedro. Quatro Séculos de História da Bahia - Cidade do Salvador, em 1949. Salvador: Tipografia Beneditina LTDA, 1949.



CULTURA, Secretaria de Educação. Aspectos do 2 de Julho, 150 anos de Independência da Bahia. Salvador: Secretaria de Educação e Cultura, 1973.


TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia / Luís Henrique Dias Tavares. Salvador: Correio da Bahia, 2000.


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