domingo, 18 de dezembro de 2011

Mnemosyne - Parabéns aos Museólogos!

Dia 18 de dezembro - Dia do Museólogo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Natal, Presépios e Museus: Tradição e Arte


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Programação de Janeiro do Museu Eugênio Teixeira Leal


Divulgação da Exposição Natal, Presépios e Museus: Tradição e Arte


Diretoria de Museus apresenta exposição sobre presépios no Pelourinho


Publicação: 07/12/11 | 12H12 - Última Atualização: 07/12/11 | 12H12
Dentro da programação da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA) para o Natal do Pelourinho, a Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC) abre no dia 15 de dezembro, às 18h30, a exposição Natal, Presépios e Museus: Tradição e Arte, que fica em cartaz até 29 de janeiro de 2012, na Galeria Solar Ferrão. O evento de abertura contará com a apresentação do grupo vocal performático Vozes do Engenho, que mescla música, dança, teatro e poesia.
A mostra tem projeto expográfico do professor da Universidade Federal da Bahia, Afrânio Simões, e dos 22 alunos da disciplina Museografia II e apresenta presépios natalinos. Disposta em três módulos, a exposição traz peças de arte sacra que integram o acervo do Museu Abelardo Rodrigues ao lado de plotagens de postais pertencentes ao Museu Tempostal, numa abordagem dos aspectos tradicionais dos presépios. “Serão expostas imagens de São Francisco de Assis (tradicionalmente considerado o idealizador do primeiro presépio de que se tem notícia), imagens diversas do menino Jesus, anjos e a imagem de Nossa Senhora do Leite, devoção da virgem cuja representação foi proibida pela Inquisição”, explica Simões.
Trazendo uma visão contemporânea da temática, a mostra apresenta ainda peças do colecionador Celso Oliva, idealizador do Museu dos Presépios, e fotografias de Edgar Oliva, que nos revela os característicos presépios confeccionados na região da Chapada Diamantina. O público poderá conferir também um presépio confeccionado com materiais reciclados. As peças são resultado das oficinas interativas realizadas durante o mês de novembro, no Solar Ferrão, coordenadas pelo arte-educador Ives Quaglia e inspiradas nas mostras que estão em cartaz no local (Panáfrica, Fragmentos: Artefatos Populares, o olhar de Lina Bo Bardi e Smetak – O Alquimista do Som). Participaram das oficinas alunos do Projeto Axé, monitores do Centro Estadual de Educação Profissional em Arte e Design, alunos do curso de Museologia da UFBA e pessoas da comunidade do entorno do Pelourinho.
A exposição, de caráter educativo, é fruto de uma aproximação que a DIMUS tem buscado estabelecer junto ao Departamento de Museologia da UFBA e com a comunidade do Pelourinho. Para a diretora de museus do IPAC, Maria Célia T. Moura Santos, “é importante para a DIMUS firmar parcerias com essas instituições e é fundamental também que a sociedade se aproprie dos espaços museais”, pontua. “Essa exposição, feita de forma interativa, apresenta uma releitura do Natal a partir do nosso patrimônio cultural”, conclui.
O objetivo da parceria entre a DIMUS e a UFBA é proporcionar aos futuros profissionais museólogos a oportunidade de vivenciar as práticas de conservação, documentação, pesquisa e comunicação realizadas pelos museus do IPAC. A ideia é que ao final da disciplina Museografia II os alunos apresentem uma exposição na Galeria Solar Ferrão sobre uma temática que venha sendo trabalhada pela diretoria. Segundo o professor Afrânio Simões, “apesar do grande desafio da proposta, a ideia foi muito bem aceita pelos estudantes. A iniciativa é muito louvável e oferece um campo de experimentação e reflexão extremamente enriquecedor para a formação profissional dos estudantes de museologia”, afirmou.
Integrando a programação da DIMUS para o Natal do Pelourinho, nos dias 15 e 23 de dezembro, às 17h, no Largo do Pelourinho, haverá apresentação cênica da Coleção dos Instrumentos Musicais Tradicionais de Emília Biancardi. O grupo, que é formado por 20 crianças, fará show de música e dança em alusão à tradição popular dos reisados. O espetáculo contará com a participação especial do Grupo Fénix da 3ª Idade, que apresentará “O Coro das Carpideiras”.
Serviço:
O que: Exposição Natal, Presépios e Museus: Tradição e Arte.
Onde: Galeria Solar Ferrão - Pelourinho
Quando: Abertura dia 15 de dezembro de 2011, às 18h30. Visitação: até 29 de janeiro, terça a sexta das 10h às 18h. Finais de semana e feriados, das 13h às 17h.
Realização: DIMUS/IPAC e Departamento de Museologia da UFBA

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Museu Eugênio Teixeira Leal no Programa Mosaico Baiano


O Museu Eugênio Teixeira Leal/Memorial do Banco Econômico foi tema de matéria do programa, exibido nas tardes de sábado, Mosaico Baiano. Entre moedas, medalhas e condecorações, estão alguns objetos que foram usados no Banco Econômico, o primeiro banco privado do país. 

O Museu está localizado na rua do Açouguinho, no 1, Pelourinho - Centro Histórico de Salvador. O horário de funcionamento é de terça à sexta, das 9h às 18h, sábado e domingo, das 13h às 17h. A Instituição, também conhecida como Museu do Dinheiro, desenvolve programas educativos como: Programa Museu-Escola, Moral da História, Varal Cultural e Inclusão Digital.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Semana da Consciência Negra programação do Instituto ACM


O Instituto ACM promoverá ações para discutir sobre a contribuição do negro para a cultura do Brasil entre os dias 18 e 25 de novembro. Foram organizadas palestras, mesa redonda, exposição e visitas guiadas em dois museus de Salvador.

Confira a programação e a ficha de inscrição:

http://www.institutoacm.com.br/projetos-em-andamento

Semana da Consciência Negra no Museu Eugênio Teixeira Leal

O Museu Eugênio Teixeira Leal, conhecido como o Museu do Dinheiro, convida a comunidade para assistir ao filme Kiriku e a Feiticeira em homenagem ao Dia da Consciência Negra.

Local: Cine-teatro Góes Calmon
Data: 17/11/2011
Horários: 9h e 14h

Para grupos é necessário o agendamento prévio, a versão que será exibida é dublada. Ligue 3321-8023 ou envie um e-mail para: museueugenioeducativo@gmail.com


  Sinopse:

Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
Ficha Técnica:

Título original: (Kirikou et la Sorcière)
Lançamento: 1998 (França)
Direção: Michel Ocelot
Atores: Fezele Mpeka, Antoinette Kellermann, Theo Sebeko, Kombisile Sangweni.
Duração: 71 min
Gênero: Animação

 Crítica:

http://www.contracampo.com.br/criticas/kiriku.htm

domingo, 6 de novembro de 2011

HIPATIA DE ALEXANDRIA

Uma mulher notável, filha do matemático e filósofo Têon de Alexandria, Hipatia foi uma filósofa iniciada nos Mistérios Hermetistas e líder da escola platônica de Alexandria no ano 400 d.C. Além de professora, ela contribuiu enormemente para o desenvolvimento da matemática.


Acreditava nos ensinamentos de Plotino, fundador do neoplatonismo, e em Jâmblico, o qual associou essa herança com as práticas teúrgicas. Para a Museologia, Hipátia representa a valorização da tradição e da ciência, para os cristãos, ela era considerada uma ameaça à nova ordem. Foi brutalmente assassinada sob a acusação de bruxaria e ateísmo.


O filme Alexandria retrata a história dessa mulher magnífica e recomendo para os que são apaixonados por Arte, História e Filosofia, ou seja, é um filme para os que têm consciência de que são verdadeiros escravos do sistema mas querem se libertar.





sábado, 5 de novembro de 2011

Programação de Novembro do Museu Eugênio Teixeira Leal


"Los Caprichos", de Goya


Uma ótima exposição para se visitar em Salvador ocorre no auditório do Instituto Cervantes, na Ladeira da Barra, a exposição de uma das obras mais importantes do artista espanhol Francisco José Goya, considerado o Shakespeare da pintura. 

"Los Caprichos", que agrupa uma série de 82 gravuras, foi editada em 1799 e retrata a sociedade civil e religiosa da época. A obra influenciou gerações e movimentos que vieram depois, como o Romantismo Francês, o Impressionismo e o Surrealismo.

 Goya

Goya nasceu em Fuendetodos, Saragoça, em 30 de março de 1746 e morreu na França, aos 82 anos. Em suas obras, Goya faz uma crítica da sociedade espanhola dos finais do século XVIII, em especial a nobreza e o clero. O artista cria gravuras que expressam o movimento e o desespero humano, em seu trabalho predominam a sátira social, sarcasmo, temática erótica e feitiçaria, acreditava nos fundamentos iluministas e fustigava as crendices do tempo.





O quê: Exposição da obra "Los Caprichos", de Goya
Local: Instituto Cervantes
De 9 de novembro a 10 de dezembro (Segunda a sexta, das 9 às 19h; sábado, das 9 às 14h
Acesso: 0800 (gratuito)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Museu Eugênio Teixeira Leal e as atividades sócio-educativas

World Cup 2014: Acontece no Museu Eugênio Teixeira Leal reunião sobre Cultura, Educação e Ação Social para a Copa.


O Ministério da Cultura realizou nos dias 26 e 27 de outubro, no Cine-teatro Góes Calmon do Museu Eugênio Teixeira Leal, a terceira reunião da Câmara Temática de Cultura, Educação e Ação Social do Governo Federal para a Copa de 2014. Foram apresentadas no Encontro, diretrizes voltadas para a Educação, propostas para as áreas de Cultura e Ação Social para a Copa de 2014.

Estavam presentes na abertura do evento o secretário Estadual da Copa do Mundo (Secopa), Ney Campello, o gestor do Escritório Municipal da Copa (ECOPA), Leonel Leal, o secretário de Cultura do estado da Bahia (Secult), Antônio Albino Rubim, o vereador municipal e responsável pelo acompanhamento da Copa na Câmara Municipal, Sandoval Guimarães, o assessor-chefe da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Eliezer Cruz, e o assessor especial da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda do Estado, Javier Alfaya. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Greenpeace no Museu Eugênio Teixeira Leal

No dia 23/09, sexta-feira, o grupo de voluntários do Greenpeace de Salvador, realizou no Cine-teatro Góes Calmon, do Museu Eugênio Teixeira Leal, uma palestra como parte da Programação da 5ª Primavera dos Museus. Os componentes Elissama Menezes, Glauber Machado, Mateus Felipe Tavares, Natália Falcón, Sérgio Soledade, Thiago Sales e Uenderson Nunes mobilizaram as pessoas presentes, na tentativa de despertar a consciência de cada participante em assumir um compromisso com mudança de comportamento no que se refere à preservação ambiental. 

A palestra foi aberta ao público e contou com a presença do Instituto Nextel, da ONG Bahia Street, visitantes e colaboradores do Museu. A voluntária do grupo Elissama Menezes empolgou o público com a campanha "Deixe as baleias namorarem" e promoveu a reflexão sobre a atual situação da exploração de petróleo na região do Parque Marinho de Abrolhos. Entre outras espécies, o Parque abriga o maior banco de corais do Atlântico Sul, mas hoje, se encontra totalmente vulnerável. 



O problema é que este tipo de atividade, ou seja, exploração de gás e petróleo pode provocar fortes impactos ambientais no caso de vazamento, como ocorreu no Golfo do México por exemplo. O Greenpeace tem realizado várias mobilizações chamando a atenção para o problema. 

                                   

Quem não participou da palestra mesmo assim pode contribuir assinando a petição que pede a moratória de exploração de gás e petróleo em Abrolhos. Acesse www.deixeasbaleiasnamorarem.org.br e faça a sua parte!

PETRÓLEO EM ABROLHOS, NÃO!



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Alice no País das Maravilhas: O Filme de 2010. Uma Crítica Psicológica Feminista.

Por Adriana Tanese Nogueira

Parabéns ao diretor do filme, Tim Burton. A nova Alice no País das Maravilhas tem tudo o que precisamos para dar o salto para o próximo nível psicológico da libertação da mulher. Com apurados efeitos visuais e as mudanças apropriadas à história original, esta sumariza a jornada da heroína rumo à terra das maravilhas. 


Este filme lembrou-me de Yentl, um filme dos anos 80, com Barbara Streisand como principal protagonista representando uma moça judia que disfarçou-se de homem para poder seguir seu amor pelo conhecimento. Desta vez, quase trinta anos depois, o que queremos são maravilhas. Queremos frescor, supresa e encantamento. Não estamos mais satisfeitas com o velho conhecimento de sempre, que, a propósito, é feito pelos graves e rígidos estudiosos homens. Este não é o caminho feminino. Aquilo foi seu começo, a prehistória da libertação das mulheres. Para poder avançar, as mulheres agora devem libertar-se das correntes internas que as seguram, e entrar no país das maravilhas.


Vamos analisar o filme para compreender o padrão da jornada interior das mulheres. 


Para começar, Alice tem um pai visionário. Como escrevi recentemente (Anima e Animus. Nossos país dentro de nós), a figura paterna representa o mundo das idéias para a garota. Tendo uma mente inventiva, o pai de Alice endossa os estranhos sonhos da filha. “As pessoas loucas são sempre as melhores”, ele acrescenta. E isto é verdade, pois as novas idéias frequentemente parecem loucuras, mas sem elas estaríamos todos ainda na Idade da Pedra Lascada. Agora, saber disso na forma de uma afirmação geral é uma coisa; outra totalmente diferente é viver esta realidade numa vida de pessoa normal. Qualquer pessoa diferente de seu ambiente sabe o quanto é difícil confiar em si e manter firme a própria visão das coisas. Assim Alice.



Não é suficiente sentir-se diferente do modelo social de um determinado momento histórico. Quando uma mulher deixa a infância e entra no mundo adulto onde ela tem que tomar decisões e definir sua vida, ter tido uma criação propícia lhe dá o forte sentimento de desconforto no assim chamado mundo “apropiado” - que é o jeito tradicional e embolorado de ser que vai adiante por inércia. Chega a hora em que uma garota precisa falar por si mesma e defender quem é.


Vamos dizer a verdade. Este é o momento de encarar o próprio mundo interior, não sonhos e fantasias, mas o real, verdadeiro e poderoso mundo interior, que clama sua existência e sua própria lógica. Sem fazer isso, a única escolha que uma mulher tem é o de encaixar-se em papeis pré-estabelecidos e desistir de sua unicidade. 


Alice, que é esquisita o suficiente para seguir o coelho/sua imaginação, começa sua jornada. O processo consiste em dois aspectos interconexos: a descoberta de quem é e o tornar-se corajosa. Quem ela é significa o que ela sempre foi mas perdeu ou esqueceu por causa da ocorrência de crescer num ambiente social onde é dito às crianças como devem pensar, comportar-se e sentir. Na educação tradicional (seja na família que na escola), desenvolvimento coincide com ser formatados em moldes pré-determinados dando pouca atenção ao que a criança é dentro de si mesma. Os papeis sociais são lentos assassinos a sangue frios.


O filme mostra a dúvida a respeito de Alice: é ela a verdadeira Alice ou somente uma impostora? Este é a idéia principal como é nossa questão central na vida: somos reais? Ou só palhaços fingindo ser aquilo que exibimos a todos? Somos verdadeiros e confiáveis? Vamos conseguir?


Para ajudar Alice a encontrar a si mesma, a história desdobra-se entre medo e compaixão. Mais e mais, Alice vai se dando conta que depende dela a salvação de seus queridos, primeiro de todos o Chapeleiro Louco - a representação das idéias malucas que ela andou chocando por toda sua vida. O Chapeleiro Louco é seu Animus, que pôde existir tão colorido e imprevisível graças ao apoio do pai de Alice. E Alice precisa salvá-lo.


Isto lembra-me um sonho que eu tive nos meus primeiros anos de análise pessoal. Tinha cerca de 18 anos na época. O sonho começa comigo conversando com um rapaz perto de um carro. Depois o sigo para dentro de um edifício. Encontro-me num apartamento em andar alto, onde vive uma família normal, comum. Descubro que há um homem louco trancado no banheiro. Ele tem sido mantido lá há muito tempo. O banheiro é o lugar onde nos limpamos e descarregmos as partes de nós não quistas. Liberto o homem. Ele vai a uma janela próxima que está aberta. Ficamos lá e eu olho para ele. Ele fixa a distância, daí pega um telescópio e olha além do mar, muito além. Esta era sua loucura: ele podia ver além das interpretações e compreensões da vida superficiais. Sua vista é profunda e não convencional. Como sabemos, esta visão é altamente desconfortável para aqueles que preferem “manter quieto”, e temem perguntas. 


Salvar o Chapeleiro Louco significa, para Alice, comprometer-se consigo mesma e com a tarefa que ela tem adiante: soltar sua vida de qualquer pensamento julgador. E aqui entra a diferença entre a Rainha Vermelha e a Branca. A primeira é o aspecto negativo do arquétipo da mãe, a mulher patriarcal que inflacionou sua cabeça com idéias repetitivas. Ela impõe dogmas, crenças não-questionáveis a suas crianças e a todos que estiverem à sua volta. O resultado é gente falsa e covarde. Por causa dela, o Chapeleiro é Louco e todo Animus Criativo vive trancado nos banheiros das casas das famílias respeitáveis. A Rainha Vermelha representa a consciência coletiva, com inteligência tão encolhida quanto inchados são seus pensamentos manipuladores. Ela também mostra belamente a ambiguidade do amor. Em nome do amor, escorreu sangue nas guerras e lágrimas no desespero. 


A Rainha Branca, do outro lado, é simplesmente a Bruxa que desafia a histórica idéia patriarcal sobre bruxas vestidas de preto e sendo más. Ela é o Feminino não submetido à lógica patriarcal. Foi posta de lado, não destruída, mas vive num mundo separado. É aqui que Alice encontra seu tamanho certo - nem muito reduzida, nem muito inflacionada -, e suporte. Aqui é a terra que dá raízes à Nova Mulher.


Chegar à Rainha Branca não é suficiente. Falta lutar contra o monstro. Esta é uma luta real que toda mulher tem que assumir se quiser seguir sua alma. Enquanto ato real no mundo, este requer coragem. Para vencer o monstro Alice precisa da espada. Espadas são o símbolo do pensamento discriminador, uma das coisas mais preciosas que há. Sem ele, a coragem é vaidade e cegueira. 


Uma garota pode instintivamente rejeitar uma situação como perigosa para sua personalidade. Entretanto, uma mulher deve ir além disso, ela precisa saber porque ela não gosta a fim de poder tomar as decisões apropriadas. Esta é a espada ao trabalho: ela distingue e separa. Torna sentimentos fortes e obscuros em idéias afiadas e em límpida visão acerca da vida. Assim fazendo, Alice encontra sua identidade e a filosofia de sua existência.


Com esta espada Alice luta contra o monstro. A face feia da consciência coletiva que impõe papeis e valores, que tenta moldar e julgar, diminuir e barganhar, manipular e destruir a criatividade. A luta com espada é diferente daquela com a clava, como as que Hércules fazia golpeando de todos os lados como um maluco (não é uma coincidência que ele ficou realmente louco numa ocasião). A espada representa uma luta sofisticada e consciente, baseada na inteligência e que também exige coragem e determinação. 


Golpe final, “E corto tua cabeça,” diz Alice, baixando a espada no longo pescoço do monstro. A batalha está vencida. Agora ela está livre. Para que? Precisamente, livre de dizer não aos papeis tradicionais e livre para dar início à jornada de sua vida. Única, preciosa e totalmente individualizada. E aqui, a metamorfósis está completa.
Fonte: 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO MUSEU EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL – SETEMBRO/2011



EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA – AZULEJOS DO CLAUSTRO DO CONVENTO SÃO FRANCISCO

“A Virtude é Inabalável”

Descritivo: O projeto do artista plástico e restaurador Ivo Neto, tem como finalidade mostrar detalhes dos Azulejos do Claustro do Convento São Francisco, procurando fazer uma leitura da temática, os painéis representam cenas teatrais da vida humana. São cenas que simulam situações da natureza como forma de reflexão. A técnica utilizada é com tinta acrílica sobre tela.
Período da exposição: 09/09/2011 à 03/10/2011
Local: Galeria Francisco Sá – 1º Andar
Acesso: Gratuito
Horário: 09h às 18h
Telefone de contato(71) 3321-8023


ATIVIDADE: MORAL DA HISTÓRIA. FILME: ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

 

Descritivo: Exibição de filmes para o público infanto-juvenil que enfoca valores tais como: amor ao próximo, solidariedade, responsabilidade e respeito, visando despertar nas crianças e adolescentes as boas ações através de uma discussão informal.
Data: 20/09/2011
Local: Cine -Teatro Góes Calmon – 1º Andar
Acesso: Gratuito      
Horário: 09h e 14h
Telefone de contato: (71) 3321-8023
VAGAS LIMITADAS, É NECESSÁRIO AGENDAR COM O SETOR EDUCATIVO.
                                                                                                                                                   

ATIVIDADE: Oficina de Pintura - As mulheres no Impressionismo


 Descritivo: Oficina de pintura e análise do estilo Impressionista e abordagem sobre a atuação das artistas Berthe Morisot e Mary Cassat.
Data: 21/09/2011
Local da oficina: Ante sala da Memória
Local da abordagem: Cine Teatro Góes Calmon
Acesso: Gratuito
Horário: 14h.
Telefone de contato: (71) 3321-8023
PARA GRUPOS, É NECESSÁRIO AGENDAR COM O SETOR EDUCATIVO.


ATIVIDADE: Preservando nosso Planeta


Descritivo: Palestra sobre a Preservação Ambiental, com Elissama Oliveira, Natália Falcón, palestrantes do Grupo Greenpeace da Bahia.
Data: 23/09/2011
Local: Auditório do METL – 1º Andar
Acesso: Gratuito
Horário: 14h30
Telefone de contato: (71) 3321-8023
PARA GRUPOS, É NECESSÁRIO AGENDAR COM O SETOR EDUCATIVO.



ATIVIDADE: VARAL CULTURAL - Aula expositiva sobre Leonardo da Vinci e pinturas da Monalisa


Descritivo: Tem como objetivo incentivar à leitura e contribuir nas atividades de ensino e aprendizagem. Será realizada visita guiada pelo museu, aula expositiva sobre o artista Leonardo da Vinci, dando enfoque à Monalisa.
Data: 22/09/2011
Local: Sala de Leitura da Biblioteca Inocêncio Calmon – 2º Andar
Acesso: Gratuito
Horário: 14h
Telefone de contato: (71) 3321-8023

ATIVIDADE: INCLUSÃO SÓCIODIGITAL


Descritivo: Projeto de ação voltada para os serviços informacionais na internet, que disponibiliza a população o acesso aos recursos da tecnologia digital.
Período: de terça à sexta-feira, mês de setembro de 2011.
Local: Sala de Leitura da Biblioteca Inocêncio Calmon - 2º Andar
Acesso: Gratuito
Horário: 9h às 17h
Telefone de contato: (71) 3321-8023


ATIVIDADE: CONHECENDO A BIBLIOTECA


Descritivo: A Biblioteca Inocêncio Marques de Góes Calmon / Museu Eugênio Teixeira Leal possui um acervo especializado em história da política, econômica, financeira, cultural da Bahia, numismática, artes, direito entre outros.
Período: terça a sexta-feira, mês de setembro de 2011
Acesso: Gratuito
Horário: de 9h às 18h.
Público: pesquisadores, professores, universitários da área de ciências humanas e afins.
Telefone de contato: (71) 3321-8023

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Maria Quitéria

Exposição Salve o 2 de Julho

A exposição Salve o 2 de Julho está no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho. Estão expostas medalhas, condecorações e a espada da heroína baiana Maria Quitéria.

III Seminário José Calasans História, Memória e Cultura

O III Seminário José Calasans História, memória e cultura, acontecerá de 16 a 18 de agosto de 2011, no Cine-teatro Góes Calmon do Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho. As inscrições podem ser feitas através do blog www.uneb.br/seminariojosecalasans ou e-mail metl.museografia@gmail.com até o dia 29 de julho.