terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Confira a exposição "O Grito do Ipiranga" do artista moçambicano Kokife, no Museu Eugênio Teixeira Leal


Exposição Cores da Bahia


domingo, 18 de janeiro de 2015

Exposição Gente que Marca

Formatura Solidária Faça Parte da Minha Memória

Sobre o evento Formatura Solidária - Faça Parte da Minha Memória, a ideia nasceu quando fui questionada por um amigo, se eu deixaria passar o momento da minha formatura "em branco", sem comemoração alguma. Nunca fui uma pessoa de frequentar festas, sempre tive o perfil nerd de ficar em casa estudando, fazendo fichamentos, assistindo filmes ou na internet. Ah também sempre fui muito focada na faculdade e no trabalho. Então, nunca pensei em promover uma festa por causa da formatura, ou simplesmente sair com amigos para um bar ou restaurante para comemorar.

Como considero que nós temos o dever de retribuir à nossa sociedade as oportunidades que tivemos, e como eu tive o privilégio de estudar em uma universidade pública como a Universidade Federal da Bahia, ao se aproximar a metade do semestre vislumbrei celebrar este momento único como uma forma de incentivar e acarinhar o próximo. Neste caso, escolhi uma instituição que abriga crianças que estão vivendo um momento delicado de ruptura familiar. Resolvi então promover um evento beneficente afim de coletar doações e incentivar as pessoas a voltarem a atenção para estas crianças. 

Como formanda do curso de Museologia, pensei então em servir de conexão entre as pessoas, as crianças cheias de medos, inseguranças, sonhos e fantasias pertinentes da infância e a Museologia. Acredito que um museu é muito mais do que um espaço com quatro paredes, e que sua função social deve ir muito além da sua estrutura física, a minha grande inspiração, a Museóloga Maria Célia Teixeira enriqueceu os meus estudos com reflexões como estas, assim como meus queridos professores da UFBA e as experiências que vivi no Museu Eugênio Teixeira Leal. 

Confesso no entanto, que as experiências mais significativas que vivi foi com o público, especialmente as crianças. Você não pode imaginar o que é promover um cineminha para pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ir em um, ou o olhar de pessoas que nunca tiveram a oportunidade de estar em um museu, porque foram posicionados à margem da mesma sociedade que me deu oportunidades. Sobre o segundo caso, inicialmente as pessoas durante uma visita agem como se não tivessem o direito de estar alí, afinal sempre tiveram direitos essenciais como saúde, educação e segurança negados. Depois, dependendo da forma como a instituição os recebe, vem um fio de confiança e finalmente o brilho no olhar por estar tendo a oportunidade de vivenciar novas experiências, não apenas aprendendo, mas também compartilhando seu conhecimento. Sim, compartilhando conhecimento, pois todo mundo tem cultura, já dizia Roberto da Mata, e o profissional da Museologia durante uma visita mediada deve tentar extrair e valorizar o conhecimento trazido pelos visitantes, independente de faixa etária e grau de escolaridade. 

Por isso, considero que este evento, por mais simples que possa parecer, está recheado de significados e com certeza dará frutos no futuro para todos que participarem dele. Todos e todas levarão na sua memória este momento ímpar, e mais, aqueles que se fizerem presentes, levando apenas amor no coração para compartilhar com os pequeninos, farão parte da memória destes seres puros que, por adversidades que a vida impõe, estão infelizmente em um momento difícil, que pode afetar profundamente a sua infância. O nosso papel será simplesmente o de se doar. Os presentes, os livros, todas as doações serão bem vindas, mas o olhar carinhoso, a atenção, a brincadeira, a alegria que poderemos promover, com certeza ficarão marcados em cada um de nós. 

Enfim, a Museologia não apenas me ensinou a preservar, documentar e comunicar objetos, mas também me ensinou a colecionar e promover emoções, me ensinou à afetar o outro, à se mobilizar e não se conformar com o que está estabelecido, me ensinou à promover conexões em busca de nossas revoluções interiores. A mudança começa com nossas próprias ações.



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Exposição Maria de Todos os Nomes

Bela exposição que vale a pena conferir, no Instituto Feminino da Bahia. Museu Henriqueta Catharino.  A exposição ficará aberta até março, não perca!