sexta-feira, 31 de julho de 2015

Reunião da REM-BA

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Varal Cultural


O Varal Cultural é um programa criado em 2007 pelo Museu Eugênio Teixeira Leal. A ação cultural difunde e estimula a leitura e a pesquisa entre o público infanto-juvenil. Entre as atividades estão: contação de estórias, saraus, exposições, oficinas de leitura, apresentações musicais, brincadeiras, jogos educativos entre outros. Esta ação é realizada mensalmente, na segunda quarta-feira de cada mês, na Sala de Leitura da Biblioteca Innocêncio Marques de Góes Calmon, na segunda quarta-feira do mês. 




A Era do Gelo 4 será exibido no Museu Eugênio Teixeira Leal


Filme Delírios de um Cinemaníaco









quarta-feira, 20 de maio de 2015

A Dieta Mediterrânica, a Sustentabilidade dos Territórios e a Museologia


Por Jorge Queiroz – Director do Museu Municipal de Tavira


A palavra sustentável tem origem no termo latino "sustentare" que significa segurar, apoiar, conservar.

O conceito de sustentabilidade relaciona-se com atitudes e actividades humanas correctas do ponto de vista ecológico, economicamente viáveis, socialmente justas e respeitadoras da diversidade cultural.
Em 1987 a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento da ONU definiu desenvolvimento sustentável como “o progresso ou desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as capacidades das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”.  

Existe coincidência entre a noção de desenvolvimento sustentável e as formas sustentáveis de produção e de consumo, de crescimento e as dietas alimentares.

Outros conceitos igualmente ligados à noção de sustentabilidade são os de “segurança alimentar” e “soberania alimentar”. O primeiro tem a ver com a capacidade ou possibilidade da comunidade em dar resposta a fenómenos de insuficiência alimentar generalizada ou localizada, por outro lado a soberania alimentar está relacionada com o acesso aos alimentos, à protecção do património genético, de espécies autóctones ou endógenas, pressupõe a continuidade de práticas agrícolas fundamentais como o uso das sementes trocadas entre os agricultores desde há milénios.

 "Sustentável" indica também a intenção equilibrada de sustentação, o termo "desenvolvimento sustentado" significa que o objectivo foi ou está a ser alcançado.

A questão da sustentabilidade ambiental do planeta, dos modelos de desenvolvimento equilibrados e justos, da segurança e soberania alimentar, das dietas sustentáveis e da prevenção das “doenças da civilização” são temas de primeira ordem na actualidade mundial.

2 - A “dieta mediterrânica”, foi reconhecida e inscrita pela UNESCO a 4 de Dezembro de 2013 em Baku na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, incluindo 7 Estados e Comunidades, entre os quais Portugal e a sua comunidade representativa Tavira.

A “dieta mediterrânica” é um património civilizacional, com origem no termo grego “daíata” que significa estilo de vida, resulta de práticas e conhecimentos milenares que evoluíram com a sedentarização, os processos de agricultura e domesticação de animais, o conhecimento tecnológico e científico, o desenvolvimento das cidades e as mobilidades, as colonizações e os mercados.  

As três grandes religiões monoteístas nascidas no mundo mediterrânico sacralizaram alguns alimentos e promoveram interdições. O pão, o azeite e o vinho constituem a “trilogia sagrada” presente nos principais rituais simbólicos do universo mediterrânico.

As práticas culturais ancestrais têm na sua base os ciclos astrais, que determinam ciclos agrários, as festividades, os alimentos e os pratos característicos de cada época do ano. A agricultura familiar e de proximidade permitiram até hoje quotidianamente consumo de produtos frescos de elevada variedade e riqueza nutricional.

A mesa, nas culturas mediterrânicas, é um lugar central no convívio e na transmissão de conhecimentos entre gerações.

A “dieta mediterrânica” foi “descoberta” na década de 50 do século XX por uma equipa internacional dirigida pelo fisiólogo norte-americano Ancel Keys, divulgada pela primeira vez com a publicação do estudo “Seven Countries, a Multivariete Analysis of Death and Coronary Hearth Disease”, no qual se constatava a menor prevalência de doenças cardiovasculares e coronárias, também maior longevidade em populações de regiões mediterrânicas analisadas (Creta, ex-Jugoslávia e sul de Itália) comparativamente com os resultados obtidos nos EUA, Japão, Países Baixos e Finlândia.    

Estudos posteriores vieram confirmar esses resultados e a importancia do estilo de vida e da alimentação mediterrânica na prevenção de AVCs, obesidade, diabetes ou diversos tipos de cancro.
Desde a década de 90 que a DM é considerada pela Organização Mundial de Saúde - OMS como um padrão alimentar de excelência.

Caracteriza-se do ponto de vista nutricional por uma alimentação lacto-vegetariana com utilização quotidiana de cereais, baixo consumo de gorduras animais e carnes vermelhas, o uso do azeite como óleo alimentar na preparação e acompanhamento dos pratos, de aromáticas e frutos secos, vinho e infusões como bebidas mais frequentes.

A vida ao ar livre e o contacto com a natureza, as convivialidades intensas à volta da mesa e no espaço público, as culturas de partilha e cooperação, as actividades físicas são elementos fundamentais para a boa saúde física e psíquica, individual e colectiva. 

3 - O “mediterrâneo” reconhecido pelas ciências do ambiente como um espaço geocultural de elevada biodiversidade foi também factor determinante no surgimento e evolução do que hoje consideramos como valores da “civilização ocidental”.   

Recentemente a FAO integrou a dieta mediterrânica no conjunto de “dietas sustentáveis” do planeta.
“Dieta sustentável” por ser portadora de conhecimentos ancestrais no armazenamento e aproveitamento da água, produzir menos carbono e poluentes, pela quase inexistência de “pegada ecológica”, sobretudo por ser um importantíssimo factor na preservação da biodiversidade do planeta.

4 - O Museu Municipal de Tavira, instituição da comunidade que representa Portugal na inscrição na Lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, mantém patente ao público uma exposição didática sobre a Dieta Mediterrânica, que explica os seus fundamentos histórico-culturais e científicos. O Museu Municipal desenvolve ainda trabalhos de inventário, diversas acções incluídas no Plano de Salvaguarda aprovado pela UNESCO como o programa “Dieta Mediterrânica Todo o ano”, passeios mensais de interpretação do património e oficinas de culinária.

Na Feira da Dieta Mediterrânica, realizada no primeiro fim-de-semana de Setembro de cada ano, dezenas de milhares de pessoas fazem a festa e adquirem os produtos locais, mas também têm musica, teatro, bailes, desporto, espaço para as crianças, aconselhamento nutricional e cardiológico e estilos de vida saudáveis.

Os Museus têm um papel importante na defesa da sustentabilidade e diversidade cultural do planeta.
                                      


terça-feira, 12 de maio de 2015

Feira de Trocas Solidárias de Museus




No clima da 13ª Semana de Museus, sob o tema “Museus para uma sociedade sustentável”,os museus da Dimus/Ipac localizados no Pelourinho (Solar Ferrão, Abelardo Rodrigues, Tempostal, Udo Knoff), além do LabDimus (Laboratório de Educação Digital: Museu, Arte e Cultura), promovem a FEIRA DE TROCAS SOLIDÁRIAS DOS MUSEUS, no dia 22 de maio de 2015, das 10h às 16h30 no Largo Tereza Batista – Pelourinho. A ação utilizará uma moeda social – o PELÔ, mediando às relações de trocas, promovidas sob o princípio da solidariedade e da cooperação, entendendo-os como fundamentais para um sociedade sustentável.
DOE E ADQUIRA SEU PELÔ!

Ações agregadas:
  • Apresentação musical do grupo Candongada com divulgação das ações da 13ª Semana de Museus dos museus da DIMUS/IPAC – 19 de maio – 18h no Solar Ferrão;
  • Palestra “De que sustentabilidade estamos falando?” – 20 de maio – 16h no Museu;
  • OFICINA DE CONFECÇÃO DE SACOLAS DE PAPEL.
A oficina ocorre com grupos agendados e trata-se de uma atividade prática e interativa que envolve os participantes na temática e nos objetivos da Feira de Trocas, tornando-os colaboradores da ação, uma vez que, as sacolas produzidas serão utilizadas no evento, evitando o consumo de um número maior de sacolas plásticas.

Mais informações e agendamento: 


museuceramica@gmail.com - 71 3117-6389




Curso Educação Patrimonial: o bem cultural como ferramenta para educação e cidadania


O Museu Eugênio Teixeira Leal está promovendo o curso Educação Patrimonial: o bem cultural como ferramenta para educação e cidadania, que acontecerá no dia 24.07.15. O objetivo do Curso é trocar experiências e contribuir na capacitação de profissionais interessados em utilizar o patrimônio a favor do conhecimento. As inscrições de trabalhos ficarão abertas até o dia 29.05 e as inscrições para participar do curso serão realizadas até o dia 10.07.




O que: Curso Educação Patrimonial: o bem cultural como ferramenta para educação e cidadania.
Quando: O curso será no dia 24.07.15, das 8h às 18h, inscrições até o dia 10.07.
Onde: Museu Eugênio Teixeira Leal, Rua do Açouguinho, nº 01, Pelourinho, Centro Antigo de Salvador.
Informações: 3321-8023 / cursoeducacaopatrimonial@gmail.com
Investimento: R$20,00.


Confira a programação do Curso


Matutino

08:00 / 8:20 - Credenciamento

08:20 / 08:30 – Apresentação e abertura 

8:30 /  9:00 - Conhecendo o Museu Eugênio Teixeira Leal
Facilitadores: Equipe Setor Educativo do METL

9:00 / 9:40 - Módulo 1: Educação Patrimonial – Identidade Cultural e Patrimonial: conceitos e práticas sobre o Patrimônio Material e Imaterial.

Facilitadora: Eliene Bina - Graduada em Pedagogia (1983) e Museologia (1986). Mestrado em Educação e Contemporaneidade – UNEB (2009). Doutoranda em Museologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto - FLUP, Portugal. Laudista de obras de arte da FAAP, Institutos Itaú Cultural e Tomie Ohtake. Experiência na elaboração e execução de projetos culturais, nos temas: museus, ação educativa e inclusão social, com produção de artigos e palestras. Atualmente é Diretora executiva do Museu Eugênio Teixeira Leal.
9:40 / 10:00 - Debate

10:00 / 10:20 - Coffee Break

10:20 / 10:50 – Módulo 2: Atividades Educativas e experiências do Museu Eugênio Teixeira Leal.

Facilitadora: Cileide Marques - Graduada em Licenciatura em Desenho e Plástica (2003) e em Museologia (2014) ambas pela UFBA. Tem experiência na área de Arte-educação com ênfase em Patrimônio Cultural e comunidade. Desenvolveu projetos em instituições de ensino particulares da cidade de Salvador. Atualmente chefia o Setor Educativo do Museu Eugênio Teixeira Leal.

10:50 / 11:30 – Módulo 3: A Sedução do Conhecimento: elaborando roteiros de pesquisa em museus

Facilitadores: Euler Oliva – Graduado em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (2014). Tem experiência em trabalhos como produtor cultural e designer gráfico na criação de catálogos de Museus e Artistas Plásticos e fotografia de acervos. Atualmente é Chefe do Setor de Museografia do Museu Eugênio Teixeira Leal.

                        Marcela Marchi - Graduada em Turismo pela - Universidade de Uberaba em MG – UNIUBE (1985) e Museologia pela UFBA (2002). Especialização em Arte e Patrimônio Cultural pela Faculdade de São Bento em Salvador – BA (2010). Desenvolveu atividades de 1998 a 2000 no Museu de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff e de 2000 a 2005 no Setor Educativo do Conjunto Cultural da Caixa. Atualmente é Chefe do Setor de Documentação e Pesquisa do Museu Eugênio Teixeira Leal e atua como docente no Sistema “S” (SENAC, SENAI, SESC e SESI) ministrando aulas sobre Patrimônio Imaterial e Folclore para o curso de Turismo, e Informática Aplicada para classes dos cursos ligados às áreas de Gestão de Pessoas.

11:30 / 12:00 – Debate

12:00 / 13:00 – Pausa para almoço


Vespertino


13:00 / 13:30 – Módulo 4: Biblioteca Innocêncio Marques de Góes Calmon e as experiências sócio-educativas com os projetos Inclusão Digital e Varal Cultural.

Facilitador(a): Luciana Santos do Nascimento - Graduada em Biblioteconomia e Documentação pelo Instituto de Ciência da Informação da UFBA (2012). Participação em projeto de voluntariado em mediação da leitura no ano de 2011, em uma escola pública; possui cursos na área de gestão documental e participação em palestras sobre ação cultural. Atualmente chefia o Departamento da Biblioteca Innocêncio Marques de Góes Calmon e Arquivo do Banco Econômico.

13:30 / 13:40 – Debate

13:40/15:50 – Sessão com comunicações de apresentação de trabalhos e compartilhamento de experiências. Confira as regras para submissão de trabalhos, inscrições abertas até o dia 22.05.

15:50 / 16:10 - Coffee Break

16:10 / 17:00 - PalestraEducação e Museus: metodologias de ação cultural.
Facilitadora: Profª. Dr.ª Sidélia Santos Teixeira - Graduada em Museologia pela UFBA (1992), mestrado em Museologie Et Mediation Culturelle Dea - Universite Davignon (2001) e Doutorado em Estudos Contemporâneos, Universidade de Coimbra, UC, Portugal (2015). Tem experiência na área de Museologia, com ênfase em Museologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ação cultural, formação museológica, museus, ação museológica e patrimônio cultural. Atualmente é professora adjunta 2 da UFBA.

17:00 / 17:30 – Debate

17:30 / 18:00 – Avaliação do curso, considerações finais e encerramento.
  

Regras para submissão de trabalhos


Os trabalhos serão submetidos pelo e-mail: cursoeducacaopatrimonial@gmail.com, impreterivelmente até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 29 de maio de 2015.

Os trabalhos poderão ser apresentados em duas modalidades: pôster ou comunicação oral, seguindo as seguintes orientações:

   - O trabalho deve contemplar um dos seguintes temas: cultura, patrimônio ou Educação Patrimonial;
   - Submeter apenas um trabalho por modalidade e na língua portuguesa;
  - Os trabalhos apresentados receberão certificado na data do evento. Será entregue apenas 01 (um) certificado por trabalho; 
   - Para que o trabalho seja apresentado no encontro, é necessário que o autor que irá apresentar faça a sua inscrição. O valor do investimento é de R$20,00 (vinte reais) e pode ser efetuado no Museu / Memorial, em espécie, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14 às 17h, através de depósito bancário identificado ou de transferência no banco BRADESCO, Conta Corrente nº 193656-5, Agência 3021, titular: Fundação Econômico Miguel Calmon;

  - No caso de depósito no caixa ou transferência bancária, enviar o comprovante juntamente com esta ficha de inscrição para o e-mail: cursoeducacaopatrimonial@gmail.com. Não serão aceitos depósitos via TAA (Terminal de Auto Atendimento);

  - Em caso de desistência, o(s) apresentador (es) do trabalho deverão informar a Coordenação do Curso até dia 26 de junho de 2015, através do e-mail: cursoeducacaopatrimonial@gmail.com;

   - Em caso de desistência até o dia 17 de julho o inscrito poderá repassar a vaga no curso para outra pessoa;

  -  O Curso não será responsável pelos custos de transporte e hospedagem, relacionados à apresentação do trabalho.

Orientações Gerais para o resumo: 

- Máximo de 01 lauda em formato PDF;
- A4; fonte Times New Roman, tamanho 12;
- margens superior, inferior e direita: 2,5cm; margem esquerda: 3,0cm;
- itens e subitens em negrito e centralizado;
- espaçamento: entre o Título e Autores e no texto:  1,5cm; simples entre os itens e subitens;
- tabulação do parágrafo: 1,25 cm (padrão Word).

1.   Regras para modalidade de Pôster

1.1 O pôster deve ter 0,80 cm de largura e 1 m de altura, formato de banner com cordão para pendurar. Cada autor será responsável pela confecção, afixação, apresentação e retirada do seu pôster;

1.2 Os pôsteres que estiverem divergentes da minuta enviada e aprovada, não serão afixados;

1.3 O pôster será exposto durante o Curso. O envio do trabalho completo e no prazo é de total responsabilidade do autor.

2.   Regras para modalidade da Comunicação Oral

Apresentadores: Cada trabalho poderá ter no máximo dois apresentadores.
Duração: A sessão terá o período de 2 horas e 10 minutos, sendo que cada comunicação terá o tempo total de quinze minutos, incluindo a projeção de vídeo e slides e mais 20 minutos para perguntas/debates no final de cada bloco de três comunicações. Os apresentadores deverão permanecer até o término da sessão.

2.1 A seleção de trabalhos será realizada a partir da análise do resumo (em PDF), que deverá ser anexado no momento da inscrição no formato estabelecido;

2.2 Os trabalhos selecionados serão apresentados por membros dos respectivos projetos, podendo ser docentes, técnicos ou estudantes;

2.3   A apresentação deve ser organizada de forma a facilitar o entendimento da ação, sendo que devem ser destacadas as seguintes informações básicas: instituição de ensino, coordenador e demais membros da equipe, local de execução do trabalho, formas de apoio recebidas para a execução do mesmo, metodologias utilizadas, avaliação, tanto em relação ao seu desenvolvimento como dos resultados obtidos, e publicações vinculadas ao trabalho apresentado (se aplicável);

2.4 No caso de apresentação em slide, o primeiro deverá informar: o título do trabalho, o nome dos autores e o nome da instituição onde o trabalho foi desenvolvido;

2.5 No slide, o título do trabalho bem como seu conteúdo deverá ser idêntico ao resumo enviado.

Cronograma

Inscrições de trabalhos
11 a 29 de maio
Análise dos trabalhos
01 a 05 de junho
Divulgação dos trabalhos aprovados
08 de junho
Prazo para informar desistência de inscrição de trabalho
26 de junho
Inscrições de Participantes
11 de maio a 10 de julho
Realização do Curso
24 de julho
*Os prazos estão sujeitos a alterações.






segunda-feira, 11 de maio de 2015

A Última Hora: documentário de Leonardo DiCaprio será exibido no Museu Eugênio Teixeira Leal


O documentário A Última Hora (The 11th hour), produzido pelo ator Leonardo DiCaprio, será exibido no Cineteatro Góes Calmon, do Museu Eugênio Teixeira Leal, no dia 22 de maio (sexta-feira), às 14h. A programação faz parte da celebração ao Dia Internacional dos Museus (18 de maio), em que o Conselho Internacional de Museus (ICOM) e o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) promovem a 13º Semana Nacional de Museus. A "Semana" acontece de 18 a 24 de maio, e tem como tema em 2015 “Museus para uma sociedade sustentável”. 

O Documentário chama atenção para a necessidade de se promover uma cultura que pratique hábitos pautados na sustentabilidade. Defende que os impactos na natureza precisam ser urgentemente diminuídos, enfatizando que este é o último momento que a humanidade tem para ajudar o meio ambiente. 

Não perca, é gratuito!










quinta-feira, 30 de abril de 2015

#SouMusEu mobilização no dia 1º de maio a favor da cultura e melhores condições de trabalho nos museus baianos

No dia 1º de maio, Dia do Trabalho, uma manifestação organizada por museólogxs, será realizada com o objetivo de chamar atenção das autoridades e da comunidade sobre a importância de investimentos na cultura e na área museológica. Durante o ato, o movimento usará a hashtag #SouMusEu nas redes sociais, e convoca a todxs aquelxs que desejam mudanças na área cultural a participarem. Museólogxs e demais profissionais que atuam em museus, chegou a hora de acordar!




quinta-feira, 23 de abril de 2015

Museu Eugênio Teixeira Leal promove cinema para discutir sustentabilidade na 13ª Semana Nacional de Museus


O Setor Educativo do Museu Eugênio Teixeira Leal convida para o Moral da História, atividade educativa que consiste na exibição de filmes infanto-juvenis e realização de discussão sobre valores e mensagens observadas na obra. 

Para contemplar o tema da 13ª Semana Nacional de Museus: Museus para uma sociedade Sustentável, em homenagem ao Dia Internacional dos Museus (18.05), será exibido o filme Wall-edo Diretor Andrew Stanton, no dia 19.05 (terça-feira) às 9h e às 14h.
Para grupos, é necessário agendamento através do telefone 3321-8023. 

Convidamos também para o Cineclube do Eugênio, exibição de filmes para jovens e adultos. No dia 22.05 (sexta-feira) às 14h será exibido o documentário A Última Hora, dirigido por Leila Conners Petersen e Nadia Conners, produzido por Leonardo DiCaprio. No final da exibição haverá reflexão sobre o filme. Não perca!



Trailer do filme Wall-e



Trailer do documentário A Última Hora








quarta-feira, 22 de abril de 2015

Greenpeace Salvador convoca para seleção de novos voluntários

Se você tem disponibilidade e força de vontade de fazer algo à favor do planeta, essa pode ser a sua chance de entrar para o Greenpeace – Grupo de Voluntários de Salvador.
Para participar do processo seletivo, é só enviar um e-mail com um breve resumo sobre você para greenpeacesalvador2015@gmail.com, participe!


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Pelourinho e turismo em Salvador, também dependem do Governo da Bahia


por José Queiroz*

O Pelourinho não é apenas parte do centro histórico de Salvador, ou um dos patrimônios da humanidade no Brasil. Ele é, também, um atrativo turístico, um centro turístico, como o Coliseu, de Roma, Machu Picchu, no Peru, Jerusalém, em Israel, etc. E não é apenas atrativo de Salvador, é um dos mais conhecidos do Brasil, estratégico para atrair turistas para a cidade e outros lugares do país. Ou não! Ele faz parte da indústria turística, um dos segmentos da economia do município e do estado. É um dos recursos econômicos de ambos, precisa ser administrado corretamente, e ali deveriam ser gerados empregos e renda para outras necessidades da sociedade.

Porém, a responsabilidade do Pelourinho – gestão, casarões, ocupação, segurança, etc. – é do Governo Federal, através do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - e do Governo do estado, através do IPAC – Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia. Ambas as instituições estão ligadas ao Ministério da Cultura, mas há leis e programas de apoio e responsabilidades dos Ministérios das Cidades e do Turismo. São várias instituições, mas nenhum responsável direto pela atuação delas em conjunto, em benefício da Cultura, do Turismo, da economia, da sociedade.

Culturalmente, o Brasil já perdeu vários monumentos ali, e outros estão irrecuperáveis! O governador que assumiu em 2007 suspendeu a obra que estava em andamento e, em 2009, 111 casarões foram condenados pela Codesal – Defesa Civil de Salvador - que não tem o poder de polícia do Estado para desocupá-los. No dia 15 de junho de 2011, o juiz Paulo Pimenta - ação civil pública 0019255-84.2011.4.01.3300 - concedeu liminar determinando a desocupação e interdição dos mesmos. Mas, nada foi feito! Atualmente, estes e outros casarões que se deterioraram desde então – muitos já desmoronaram ou incendiaram! - estão invadidos por indigentes, doentes, traficantes, viciados e ladrões que transitam no coração do Centro Histórico de Salvador, tirando a tranqüilidade e a segurança de baianos e turistas.  

O IPAC é o responsável pelo processo de desocupação desses casarões e, junto com o IPHAN, responsável pelo processo de privatização de muitos deles que, entretanto, não se concretiza, e a atividade cultural e turística do município está seriamente comprometida pela intranqüilidade – pedintes, assédio, comércio ambulante desordenado, hostilidades, etc. - e insegurança e roubo, com muitas instituições e estabelecimentos fechando as portas, pois as fontes de origem do turista da cidade não querem expor seus clientes aos mesmos riscos que afastaram o baiano do lugar. O Governo da Bahia, junto com as instituições federais, pode desocupar estes imóveis e usar programas sociais para acomodar e atender a esta população, mas, contraditoriamente, diminuiu o efetivo da Polícia Militar no Centro Histórico, não consegue controlar a venda e epidemia de consumo de crack, e não há nenhuma câmera de segurança funcionando.

Falta de dinheiro não é! Mais de 40 milhões foram gastos na elaboração do projeto de reforma do governo Jaques Wagner,http://www.centroantigo.ba.gov.br/PlanoReabilitaCAS1.pdf que, no entanto, está engavetado. Em 14 de junho de 2011 foi aprovado o projeto de lei 12. 219 para contratação de empréstimo junto ao BIDhttp://exame.abril.com.br/economia/noticias/bid-concede-us-50-milhoes-para-setor-de-turismo-na-bahia. Nada resultou em soluções práticas para manter nem recuperar o turismo do município, e causa estranheza a insistência em ‘investimentos’ em festas sucessivas, como neste anúncio http://www.bahiaja.com.br/cultura/noticia/2015/02/09/governo-anuncia-investimentos-e-atracoes-para-carnaval-em-todo-estado,79237,0.html#.VTET6_D-Fkg, além do São João no Pelourinho, que não atrai nenhuma operadora ou turista independente.

A Prefeitura de Salvador é responsável por parte da economia do município, e precisa interferir com mais firmeza e objetividade nesta questão, afinal, há leis para isto, e não só para aumentar taxas e impostos cobrados ali – que não são poucos nem baratos! – O comércio ambulante desordenado, praticado até por marginais, que segue os visitantes pelas ruas, incomoda, explora, hostiliza – xinga mesmo! – é comentado em todos os pólos emissores de turismo do Brasil e do mundo. Mulheres vestidas de baiana incomodam os turistas, agarram sem permissão, cobram caro por uma foto! A Prefeitura precisa garantir o acesso limpo e iluminado, pois estacionar se tornou caso de polícia, ninguém quer enfrentar os flanelinhas maus encarados nem a precariedade e exploração dos estacionamentos. Os estacionamentos cobram R$ 30,00 à noite! Ninguém vai! 

Isto tem que ser discutido por todas as esferas de governo em conjunto, e resolvido, para o turismo ter continuidade em Salvador, para o empreendedor conseguir pagar os impostos que são cobrados ali, para gerarem empregos e crescimento cultural para os baianos. O turismo de Salvador não pode depender de eventos em Costa de Sauípe e Praia do Forte, nem de festas! O Pelourinho precisa ser municipalizado, precisa ter administradores técnicos divididos entre a Cultura e o Turismo, precisa ser tratado como uma possibilidade privilegiada, real e viável para melhorar os índices sociais da cidade. Sem Pelourinho e sem Cultura, não há Turismo!


*José Queiroz é guia de turismo especializado em Turismo Receptivo